Configurando o Wifi da impressora Epson L365

Tive dificuldades em achar o programa que modifica a configuração Wifi da Epson L365 no Mac.

 

O problema foi encontrar o programa que a configura. Bem, baixei do suporte Epson alguns arquivos .dmg. O programa que interessa está no arquivo L365_Mac_lite_1.0APS_GM.dmg. Clicando nele será montado um disco virtual L365. Navegando dentro dele encontramos o EpsonNet Setup dentro de Common | EpsonNet Setup.

Conecte na impressora via USB, assegure-se que o seu computador já conectou alguma vez na rede Wifi desejada (para possuir a senha de acesso nos arquivos). Execute o programa e a impressora será configurada de forma igual ao seu computador.

É só. Minha maior dificuldade foi achar o programa EpsonNet Setup, que faz apenas isso, dentro do instalador mais complexo e completo.

 

Igualdade entre sexos

Acredito que as duas coisas que melhor indicam o grau de civilidade de um grupo de pessoas são:

  • a aceitação dada aos diferentes;
  • o grau de igualdade que as mulheres possuem naquele grupo.

Igualdade das mulheres não é viver igual aos homens, mas ter a mesma liberdade de escolhas que eles.

No fim das contas, creio que a situação da mulher pode ser enquadrada na categoria anterior, pois não deixa de ser um tratamento diferente dado pelo grupo dominante (homens, historicamente dominante, diga-se de passagem) a um grupo diferente. Assim, retornamos ao ponto central – aceitação da diferença.

O mundo anda muito diferente em relação à igualdade das mulheres. Alguns lugares já evoluíram muito. Em outros, as mulheres são podadas de diversas maneiras.

No Brasil temos situações opostas. Por um lado, há casos quase bárbaros de tratamento, por outro há muitos casos de mulheres que são vistas como iguais. Sempre nossos contrastes…

Na eleição de nossa Presidenta, como prefere ser chamada, não vi ninguém comentar que pretendia votar a favor ou contra pelo fato dela ser mulher. Ponto para o Brasil, que nesse caso foi perfeito em termos de igualdade entre sexos. Igualdade é isso, não é dizer que é melhor ou pior, é dizer que tanto faz, é nem por essa questão na mesa.

Clãs de ontem e de hoje

Apesar de nossa modernidade e civilidade, ainda engatinhamos ao lidar com a diferença, o diferente. Discriminações de por credo, raça, classe, sexo, origem, indumentária, sotaque, e outras tantas são diversas formas de não aceitação do diferente. Essa dificuldade pode ter alguma raiz em nosso passado evoluivo e cultural, então, é algo a ser combatido no dia a dia, por todos.

Temos uma componente histórica – cultural ou genética – que talvez nos impele a ter medo do diferente, do desconhecido. Talvez tenha sido um comportamento vencedor no passado, pois o desconhecido pode trazer de fato riscos, entretanto hoje esse comportamento pode não ser adequado em alguns momentos.

As cidades modernas dissolveram, ao menos aparentemente, os clãs. São unidades maiores que as famílias e menores que as cidades. Entretanto, ainda temos a expressão dessa forma de agremiação humana, latente em nossa sociedade.

Ela se apresenta como uma necessidade de divisão da cidade em grupos, em times, em partes. A face mais evidente dessa divisão é o futebol. Grandes cidades proporcionam pelo menos um par de alternativas antagônicas de times. Outras vezes a rivalidade se exprime em outros esportes, escolas de samba, rivalidades por bairros, religiões, crenças políticas, e outras tantas manifestações que, no fim das contras, revelam uma necessidade de separar o “nós” do “eles”.

Esse antagonismo necessário reflete o tempo dos clãs, quando desconfiar do diferente era uma atitude vencedora.

As sociedades modernas, e as cidades – sua aglomeração mais comum – não convivem bem com essa lógica. As cidades são, ou deveriam ser, um ambiente seguro, onde o diferente não é mais uma ameaça. Montamos dispositivos e aparato sociais para tentar garantir a preservação do diferente. Entretanto, o medo do diferente se manifesta continuamente.  A caminhada da civilização é longa.