Jason Fried: Porque não se trabalha no local de trabalho

Nesta palestra concedida ao TED.com, Jason Fried faz algumas provocações bastante interessantes. Acho que a visão dele é importante para quem pensa e se preocupa com produtividade, com o rendimento e efetividade do trabalho e, com o empreendedorismo, intra-empreendedorismo e empresariamento.

Jason Fried publicou um recente livro, Rework, ainda só em inglês, em que detalha as suas idéias.

Acho que algumas de suas propostas são bastante corajosas, seguramente polêmicas, mas valem à pena ser pensadas a sério.

Empresas gastam muito tentando criar escritórios e ambientes que sejam adequados ao trabalho. Entretanto, ao perguntar às pessoas quando são mais produtivas, as respostas são surpreendentes.

Algumas tecnologias criam mais formas de interromper as pessoas. Ora, em algumas tarefas e trabalhos a interrupção é danosa –Fried faz um paralelo com as fases do sono. Pensar a tecnologia junto com os objetivos do trabalho e avaliar sempre seriamente o teletrabalho é, algo bastante sério.

Vale assistir e refletir!

O vídeo original está aqui:
http://www.ted.com/talks/jason_fried_why_work_doesn_t_happen_at_work.html

Serviços de Backup Online

Os serviços de backup online já são uma realidade, e a um preço competitivo em relação ao guardar mídias no escritório. Vale lembrar que não perder o trabalho já feito é uma forma de aumentar a produtividade!

A grande vantagem de ter um backup online é que você contrata especialistas nisso, e pode se despreocupar. O programa instalado aproveita momentos de ociosidade do computador para copiar o que você instruiu. As cópias são guardadas em locais distintos (na núvem, para usar o termo que está na moda) – provavelmente de forma mais segura do que você mesmo faria. Este serviço pode, inclusive, ser complementar a um backup local.

O backup online aumenta a produtividade porque automatiza um serviço repetitivo que o setor de TI faria, ou, como em muitas empresas, nem existe um processo padronizado e acompanhado de backup.

Uma restrição forte e muito difundida em ter os dados guardados online é sobre a segurança – como posso deixar meus dados fora da empresa – muitos perguntam. Há várias respostas para isso:

  1. Você já deixa o dinheiro, em bancos. E o dinheiro é algo muito mais procurado do que arquivos de empresas. É uma questão de habituar-se ao serviço.
  2. Você já deixa, talvez sem saber, muitas informações em servidores de email espalhados pelo mundo. Os arquivos de sua empresa estão sendo enviados por email – forma não adequada, inclusive – para outras pessoas. Já está tudo lá.
  3. Os serviços online estão aumentando e é uma tendência deixar os dados na núvem – o risco é em troca de vários benefícios. Grandes players estão integrando telefones celulares, tablets, computadores e serviços na núvem. Aguarde a nova versão de Sistema Operacional do IPhone, a IOS5 e o iCloud… aguarde os passos de Google, Microsoft e Amazon.
  4. As empresas que oferecem esse serviço são especializadas nisso. Provavelmente têm uma estrutura de segurança que você não poderia suportar. Um dos motivos que temos mais notícias de ataques de crackers em empresas grandes é que as pequenas muitas vezes nem notam que foram atacadas. Lembre-se: arquivos de computador são roubados deixando o original no lugar.

Assim, avalie com tranquilidade os custos e benefícios.

Segue um site com uma comparação entre serviços online disponíveis (em inglês):
http://www.readwriteweb.com/cloud/2011/09/compare-11-online-backup-servi.php

Acompanhe a Corrida de Navegadores

Essa página fornece uma série de estatísticas sobre o uso de Navegadores (Browsers). Interessante olhar por país.

http://gs.statcounter.com/#browser-BR-monthly-201008-201108

Muito particulares as curvas da Alemanha, China e Índia… Na Alemanha o Firefox dispara na frente. Na China, altíssima adesão ao Explorer.

O Google Chrome vem com forte ímpeto. Se continuar assim, há chance de se posicionar em primeiro. É uma luta para ter mais clientes e usuários nas “Stores” de cada um? AppStore do Chrome já está ativa e vem se difundindo.

Churchill sobre a Empresa Privada

Alguns vêem a empresa privada como um predador a ser abatido, outros como uma vaca a ser ordenhada, mas muito poucos a vêem como um poderoso garanhão puxando a carreta.

Winston Churchill

Essa frase de Churchill continua muito verdadeira. A visão negativa da empresa ainda é muito difundida. Não sei se por questões de influência ideológica, por não termos uma forte tradição empresarial, ou por nossa tradição empresarial não ser de fato empresarial, mas vinculada à nossa história:

  • Os primeiros que vieram tinham o intuito de extrair, enriquecer e voltar;
  • Depois tivemos o período “Casa Grande e Senzala”, que em muitos lugares se arrasta;
  • Ainda tivemos a Lei de Gerson.

Sou otimista, acho que estamos mudando e temos que mudar. Em tudo há o lado positivo e o negativo. Enxergar empresas como a essência da exploração não ajuda ao desenvolvimento, uma vez que este é realizado por elas.

Tem, isso sim, é que criar um ambiente onde as regras do jogo garantam uma competição justa, não premiando espertos de plantão.

Não podemos matar o garanhão, pensando que é um predador, nem deixar os que acreditam se tratar de uma vaca, matá-lo de tanto ordenhá-lo.